Publicado por: Marta Ilha | 10/12/2018

Rede sem conexão

Muitas vezes me perguntam: viste este ou aquele post do fulano? Ante a surpresa que se estampa logo a seguir eu explico que não “sigo” ninguém no Facebook. Meu feed é populado por notícias de diversos sites, propagandas, memes, conteúdo sugerido que peço pra não ver mais, etc., etc. Para coroar a surpresa vem a pergunta: mas para que você usa o Facebook? Bem, eu uso pra ver (ou não) todo o conteúdo acima. Eu me considero uma pessoa que ainda consegue se surpreender com a beleza de muitas coisas. Ainda acho que guardo aquela coisa de criança sabe? Mas confesso que entrei tardiamente para o Facebook. Já quando relações acabavam por causa de um comentário ou curtida, quando as pessoas já achavam que postar uma indireta podia aliviar a dor… Bem nessa fase. Dali pra frente o choque só aumentou. Vi palavras tão presunçosas que acham que valem mais do que ações. Vi ódio e preconceito mascarado de liberdade de expressão. Vi demonstrações de amor tão profundas que não sobrevivem a uma data festiva. Vi fotos de sorrisos que mal duram o tempo do flash. Então eu acho que é por isso que eu nunca consegui me maravilhar com o Facebook. E mais do que isso, porque vejo que estamos cada vez mais sozinhos depois dele. Outro dia ainda reparei: tenho 600 “amigos”. Quantos destes sabem do que eu gosto ou me reconhecem na rua? Eu sei, claro, que sem as redes sociais jamais conseguiríamos encontrar aquele amigo do colégio ou um parente que mora longe. Eu, inclusive, visito os perfis deles vez ou outra, ainda que não seja esta minha principal fonte de informação. Mas e todos os outros? Aqueles que nunca falam conosco nem nós com eles, mas que julgamos mentalmente quando postam algo que nos incomoda? Aqueles que nos perturbam com sua felicidade exagerada ou revolta desmedida? O que me preocupa ao final é o preço que estamos pagando para estar nas “redes sociais”. Quantas conversas reais deixamos de ter, quantas ações deixamos de tomar, quantos sentimentos mascaramos para estar lá? Deixo aqui, para finalizar este insight, um link para o artigo do Milton Jung que me fez lembrar do quanto perdemos para as redes sociais: https://wp.me/p4MI8P-9Xk

Sei que já falei deste assunto no passado mas vocês me perdoarão, certo?

Comentem! Afinal o que nos faz melhores senão sermos nossos próprios anti-heróis?

Publicidade
Publicado por: Marta Ilha | 09/11/2018

3224 dias

Isso mesmo! 8 anos, 9 meses e 27 dias se passaram desde que publiquei o primeiro post neste blog e quase 5 anos da última publicação. De lá muita coisa mudou (quem acompanhava desde essa data lembra que até o nome não é mais o mesmo….).

Mantive meu blog ativo durante 3 anos. Foram mais de 100 posts, muitos comentários e mais de 20.000 visitantes. Claro que os números não impressionam tanto se comparados aos sítios campeões da Internet. Mas para mim, representam muitíssimo. Porque acima de tudo, a vontade de escrever nunca passou!

Você, que está lendo este texto, está sendo convidado à participar desse recomeço: contribuindo com sugestões de conteúdos novos e opiniões sobre o que já postei . Pelo meu característico preciosismo mantive alguns dos posts antigos, principalmente pra ter a alegria de ver que muitos ainda são atuais e ainda me representam muito. E também para matar a saudade de coisas boas que passaram. (Como o intitulado “O Android e eu”, ehehehe).

Algumas seções estão sendo reformuladas, como a de “Leituras” mas tenham paciência comigo…. : )

Obrigada por estar aqui e conto com você para fazer parte desta nova etapa!

“Se algo te faz feliz, faça. E permita que os outros façam isso também.”

Um grande abraço.
Marta Ilha

Publicado por: Marta Ilha | 02/12/2013

“Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”

A frase que dá título à este post é atribuída a Mahatma Ghandi. E eu a escolhi porque acredito muito no seu significado. Acredito que desejamos realmente viver em um estado de felicidade neste planeta que é nossa morada. E, para isso, precisamos cultivar nele aquilo que desejamos colher. Parece simples, mas não é. Principalmente porque muitas vezes, precisamos tomar decisões difíceis e abrir mão de coisas que (erroneamente) achamos que nos pertencem, ou das quais fazemos parte, ou que construímos. E não estamos preparados para abrir mão de nada.

Ao longo de minha vida e carreira eu descobri que sou apaixonada pelo que faço. Para cada projeto, cada tarefa, emprego tempo, atenção e dedicação. Aqueles que me conhecem ou com quem já trabalhei sabem que não sei me envolver “mais ou menos” com um projeto. E justamente por isso, as mudanças de rotina, objetivos, necessidades e aspirações me levaram a repensar algumas coisas. Tenho trabalhado com software livre desde 2001, primeiro como usuária, depois como implementadora de soluções e nos últimos 4 anos, além de todos estes, como evangelizadora. Ingressei na comunidade de usuários do Ubuntu e pude presenciar os avanços incríveis que uma comunidade tão dispersa pelo mundo pode fazer tendo uma causa em comum. Presenciei e participei de projetos fantásticos, conheci pessoas maravilhosas e muito competentes. Realmente entendi o que o software livre pode fazer pela sociedade. E o Ubuntu me proporcionou tantas experiências que tive o prazer de me tornar líder do grupo de usuários do RS e membro do Conselho da Comunidade Ubuntu-BR. Mais uma vez, foram experiências sem precedentes. Porém, apesar de nem todos saberem, estas funções exigem dedicação diária e um envolvimento que hoje, tem requerido de mim mais do que eu posso dar. E é por isso que escrevo este post. Pois preciso ser o que desejo ver neste mundo. E isto inclui abrir mão daquilo que não posso mais fazer como acho que tem que ser feito. Levei um certo tempo para admitir isso para mim mesma. Foi uma decisão muito difícil, acreditem. Principalmente porque não quero que ninguém pense que estou abandonando o software livre ou que algo está acontecendo com a comunidade Ubuntu-BR. Quero deixar bem claro que não existe nenhum motivo oculto ou misterioso, nada está acontecendo de errado com o Ubuntu, nem a Canonical revelou nenhum notícia bombástica, nem o governo está envolvido em alguma experiência secreta com software livre. Minha decisão é fruto apenas de minha nova realidade. E achei por bem que devia explicá-la à comunidade. Peço, por favor, que não se divulguem ideias mirabolantes a respeito disso.

Desta forma, comunico à todos que estou em processo de desligamento de minhas funções na Comunidade Ubuntu-BR.  À todos os que conviveram comigo neste ambiente das comunidades de SL dedico meu profundo respeito e admiração. Gostaria de falar com cada um pessoalmente. Mas infelizmente, isso não é possível. Tenho um profundo respeito por todos que movimentam este universo e fazem diariamente as mudanças acontecerem. Vou continuar sendo usuária de Linux e divulgando a sua filosofia. Desejo de coração, que aquelas pessoas que se sentem estimuladas por estas ideias ou que já se beneficiaram pelo software livre, sintam-se encorajadas a arregaçar as mangas para colaborar de alguma forma e fazer a sua parte. Eu considero que já fiz a minha e posso garantir que é uma experiência muito recompensadora.

Deixo um grande abraço à todos. Continuo disponível em meus contatos via e-mail e redes sociais (mesmo que ainda me sinta pouco confortável nestas últimas).

“O universo é mudança; nossa vida é o que dela fazem nossos pensamentos.” Marco Aurélio

Publicado por: Marta Ilha | 16/02/2013

Leitura de fim-de-semana

“No meu modo de ver, o mundo ocidental capitalista produtivo altamente eficaz caiu em uma armadilha: especializou-se nos “comos” e deixou de lado Porquê?os “porquês”. E aí temos um adensamento da insatisfação, do incômodo e, especialmente, do desespero.”

Deixo este fragmento extraído do livro “Qual é a tua obra?” do filósofo Mario Sérgio Cortella para que pensemos neste fim-de-semana. Falando em desespero, não posso deixar de citar outra excelente sugestão aos leitores de plantão: “Quando Nietzsche chorou” de Irvin D. Yalon. Neste livro, o enredo gira em torno da “cura do desespero”. Sim, do desespero de não vermos o porquê de estarmos fazendo o que fazemos ou sermos do jeito que somos. Boa leitura.

Um grande abraço à todos.

Marta Ilha

Publicado por: Marta Ilha | 11/02/2013

A tecnologia da futilidade – viver sem um porquê

Como primeiro post do ano (atrasado, eu sei, por uma infinidade de razões que não dependeram só de mim para serem resolvidas) escolhi um assunto que me causa tanta inquietação que já não posso mais deixar passar em vão: o uso displicente da tecnologia para coisas fúteis que não acrescentam absolutamente nada ao nosso crescimento como seres humanos. Se você deseja continuar lendo, saiba que tudo o que vou expressar aqui são opiniões e que, apesar de ter o direito de expressá-las, respeito as de todos os demais. Portanto, discussões sadias e construtivas a esse respeito são bem-vindas; indiretas ou tentativas de encarar o texto como ataque pessoal, não são. Continue lendo e dê sua opinião.

 

Redes Socias

Leia Mais…

Publicado por: Marta Ilha | 10/02/2012

Tamanho não é documento por Luciano Pires

Bom dia pessoal. O assunto deste post foge um pouquinho ao convencional mas não pude resistir. Recomendo a leitura do artigo do Luciano Pires bem como Blog Café Brasil. Boa leitura!

Um abraço e sucesso!
Marta Ilha

Publicado por: Marta Ilha | 06/02/2012

10 dicas para iniciar a carreira em TI – INFO

Ano novo e novas expectativas de trabalho não é mesmo? Recomendo a leitura do artigo abaixo pois achei bem “pé no chão” para quem está pensando em iniciar na carreira de TI. Boa leitura.

10 dicas para iniciar a carreira em TI – Carreira – Notícias – INFO.

Um abraço e sucesso.
Marta Ilha

 

Agora que 2012 já chegou, passaram as festas e uma parte do país já está de volta à rotina, decidi escrever meu primeiro post de 2012. E nada melhor pra começar o ano do que boas fontes de leitura de qualidade, não é? Por isso, resolvi fazer uma seleção de sites de informação técnica de Linux. É uma pequena lista (longe de estar completa) que pretendo popular com o tempo. O objetivo é só deixar um “tema de casa” pra que todo mundo já comece o ano se atualizando. E também pra auxiliar quem sempre pergunta onde pode achar informação de qualidade pois, como sabemos, a Internet tem muita coisa boa se soubermos onde achar. São sites que visito com regularidade e, por isso, recomendo. Leia Mais…

Olá pessoal. Agradeço a presença de todos que prestigiaram minha palestra no Fórum Tchelinux.org hoje na FTEC. O arquivo da palestra está abaixo. Fiquem à vontade para comentar mais o assunto ou contribuir com sugestões.

HardeningLinuxServers

Um abraço.
Marta Ilha

Pois bem, em meio à imensidão de ferramentas que se propõem a melhorar a produtividade, eu gostaria de ressaltar 3 que realmente fazem diferença no meu dia-a-dia. Antes mesmo de continuar lendo, quero que você considere o seguinte:

– eu trabalho com TI e, apesar de usar notebook, nem sempre o tenho à disposição em todos os momentos. Por isso as ferramentas ideais para mim são aquelas que eu possa acessar de qualquer equipamento que eu tiver disponível em qualquer tipo de conexão;

– eu utilizo Ubuntu como sistema operacional. Porém, pelos mesmos motivos que citei acima, preciso de ferramentas que estejam disponíveis em qualquer sistema operacional.

Agora que já me expliquei um pouquinho, seguem minhas recomendações: Leia Mais…

Older Posts »

Categorias

%d blogueiros gostam disto: